terça-feira, 31 de maio de 2011

O cesto e a água


Dizem que isto aconteceu em um mosteiro chinês muito tempo atrás.
Um discípulo chegou para seu mestre e perguntou:
-Mestre, por que devemos ler e decorar a Palavra de Deus se nós não conseguimos
memorizar tudo e com o tempo acabamos esquecendo?
Somos obrigados a constantemente decorar de novo o que já esquecemos.
 O mestre não respondeu imediatamente ao seu discípulo.
Ele ficou olhando para o horizonte por alguns minutos e depois ordenou ao discípulo:
-Pegue aquele cesto de junco, desça até o riacho, encha o cesto de água e traga até aqui.
 O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do mestre, mas, mesmo assim, obedeceu.
 Pegou o cesto, desceu os cem degraus da escadaria do mosteiro até o riacho,
 encheu o cesto de água e começou a subir de volta.
 Como o cesto era todo cheio de furos, a água foi escorrendo e quando chegou até o mestre já não restava nada.
 O mestre perguntou-lhe:
-Então, meu filho, o que você aprendeu? O discípulo olhou para o cesto vazio e disse, jocosamente:
-Aprendi que cesto de junco não segura água.
O mestre ordenou-lhe que repetisse o processo de novo.
Quando o discípulo voltou com o cesto vazio novamente, o mestre perguntou-lhe:
-Então, meu filho, e agora, o que você aprendeu?
O discípulo novamente respondeu com sarcasmo:
-Que cesto furado não segura água.
O mestre, então, continuou ordenando que o discípulo repetisse a tarefa.
Depois da décima vez, o discípulo estava desesperadamente exausto de tanto descer e subir as escadarias.
Porém, quando o mestre lhe perguntou de novo:
-Então, meu filho, o que você aprendeu?
O discípulo, olhando para dentro do cesto, percebeu admirado:
-O cesto está limpo! Apesar de não segurar a água, a repetição constante de encher o cesto acabou por lavá-lo e deixá-lo limpo.
O mestre, por fim, concluiu:
- Não importa que você não consiga decorar todas as passagens da Bíblia que você lê, o que importa, na verdade, é que no processo a sua mente e a sua vida ficam limpos diante de Deus.


O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint - Exupèry

“Quanto Mais Vazia a Carroça, Mais Barulho Ela Faz!”

  
Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque.
Ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:
“Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?”
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
“Estou ouvindo um barulho de carroça.”
Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia.
Perguntei ao meu pai:
“Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?”
“Ora”, respondeu meu pai, “é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz!”


Tornei-me adulto e, até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando
 (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotência, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, ou sentindo-se melhor que as outras, marrenta, orgulhosa,
tenho a impressão de ouvir o meu pai dizendo:

“Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz!”
(Autoria desconhecida)
                                                                                                                                                                                                           

A Roupa Faz a Diferença


Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta:

- Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranqüilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?
Ríspida, retorquiu:
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, contestou:
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la ?!?!
- Como?!?! O senhor?!?! Com essa roupa?!?!...
- Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta....
- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- Veja bem as coisas como são...- disse o médico -... As vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpaticíssimo “bom tarde!"; como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...
Moral da História:


UM DOS MAIS BELOS TRAJES DA ALMA É A EDUCAÇÃO.

Sabemos que a roupa faz a diferença mas o que não podemos negar é que Falta de Educação, Arrogância, Falta de Humildade, Pessoas que se julgam donas do mundo e da verdade, Grosseria e outras "qualidades" derrubam qualquer vestimenta.


BASTAM ÀS VEZES APENAS 5 MINUTOS DE CONVERSA PARA QUE O OURO DA VESTIMENTA SE TRANSFORME EM BARRO.



Ame-se - Não trate com prioridade quem te trata como opção.

Muitos de nos carregamos fracassos de vidas passadas e muitas vezes nos colocamos em situações repetidas de vidas,trazendo no nosso inconsciente pessoas que nos fazem sentir lixos ou que não nos merecem em suas vidas,somente por falta de amarmos- nos um pouco mais,que somos únicos que Deus só quer o melhor para nos,que tudo que doamos e sentimos e nosso,está em cada um ,portanto sofreremos mas que nossas escolha sejam sempre de atrair para nos ,alguem que possa somar em nossas vidas,que não nos tire a vontade de viver,que não nos leve a auto destruição ,por achar incapaz de seguir só.
Preste Atenção nesse texto:
- Creia você único,foi criado Para ser feliz.
Eliecy Costa


Não trate com prioridade quem te trata como opção

A sua vida merece uma chance de ser especial e memorável.
E isso inclui em que você se dedique para fazer a vida de alguém especial, feliz e completa.
Com sorte, também significa ter alguém que faça isso por você.
Não por dever, apenas, mas por ser um caminho apaixonante da realização.
Mas, infelizmente, no que se refere ao relacionamento entre duas pessoas, não podemos controlar todas as variáveis, as limitantes e os resultados.
 Até porque os resultados envolvem diferentes percepções, desejos e níveis de comprometimento.
O amor, embora seja um verbo, antes de uma emoção, é uma daquelas áreas nas quais todos nós gostaríamos de controlar os dois lados da equação, mas só podemos controlar o nosso lado.
E torcer.
Um romance, seja ele namoro, noivado, casamento ou bodas de diamante, exige que os dois queiram dar um passo em direção ao futuro misterioso todos os dias – juntos.

Mesmo que seja para sofrerem juntos, desafiando os problemas.
Se você é do tipo que quer casar, e continuar se comportando como solteiro,
então é melhor não casar.
 Fique como está.
Sei que o que está na moda é a fantasia de que ‘ser livre’ é o melhor. Ser independente.
Mas, apesar do estardalhaço que algumas revistas semanais fazem, dizendo que muitas pessoas querem ficar sós, não é a realidade que encontro com meus clientes.

Para mim eles, e elas, dizem a verdade
.E a verdade é diferente daquilo que dizem para o show da mídia, ou para uma roda de amigos.
Ninguém quer ficar só. As pessoas apenas vestem uma confortável imagem de que a ‘liberdade’ é mais vantajosa do que o compromisso, assim como dizem veementemente que jamais entrarão em um supermercado que os tratou mal – só para irem direto lá, quando tiverem que comprar algo.
Quando o silêncio das paredes internas do coração começa a ser escutado, o ‘caldo entorna’, e você se pega pensando em passar os próximos anos vivendo com aquela pessoa.
Na medida do possível, apoio meus clientes em seus sonhos e desejos. Mas, nem sempre.
Há momentos nos quais você deve olhar bem para aquela pessoa que está tratando você apenas como uma opção, uma alternativa temporária, e deixar de ter a vida dela como sua prioridade. Algumas vezes, ser a pessoa ideal não é o bastante. Especialmente, quando o outro lado da moeda tem uma lista de prioridades enorme, e você aparece em um ingrato 256° lugar.
Naturalmente, há momentos nos quais um amor não pode lhe dar atenção. E ajudo meus clientes a entenderem isso.
Há altos e baixos em qualquer vida, por isso não devemos assumir o pior, apenas por um problema temporário.
Mas, há também situações nas quais você precisa entender que talvez haja muito mais dentro de você do que a outra pessoa nota ou dá valor.
Quase dois anos atrás, uma cliente tratou exclusivamente deste problema comigo. Ao final do nosso processo de trabalho, ficou claro que ela não era prioridade nenhuma para o noivo. Era apenas uma opção e um ‘problema’ na agenda.
Depois de tentar tudo, e mais um pouco, ela rompeu o noivado.
Ele teve todas as chances de abrir os olhos.
Ela deixou de tratar como prioridade, aquele que a tratava como opção.
Na última segunda feira, ela me telefonou e convidou para seu aniversário (é comum meus ex-clientes tornarem-se amigos). Aniversário e noivado. Com outra pessoa, claro. O engraçado da história? É que o ‘ex’ diz ter descoberto, tarde demais, que ‘ela era a mulher da vida dele’. Flores, presentes e telefonemas não adiantaram — minha cliente me autorizou a contar a história, sem revelar seu nome.
O que existe no coração dela, agora, são as lembranças de ter sido apenas mais um item, em uma agenda lotada. Agora o coração dela já está em outra vida. Ela tem outra prioridade. E o noivo atual a vê como prioridade também. O verbo amar, entre eles, se transformou no sentimento.
Agora, o ex-noivo é carta fora do baralho. Lembre-se: Não trate como prioridade quem te trata como opção. Dê todas as chances que puder. Mas, quando não houver mais o que fazer, não faça. Pare de tentar. Você saberá quando a hora chegou. Você saberá quando já tentou tudo.
E, quando chegar este momento, olhe ao redor.
Se alguém não trata você como prioridade, há quem trate.
Ai pertinho de você.
É só olhar com o coração.
Você merece ser prioridade de alguém.
Você merece ser o rei, ou a rainha, e não o vassalo, ou vassala.
O amor é um jogo de ‘iguais de coração’.

Não trate como prioridade quem te trata como opção.

De Mãos Vazias Partimos


 
OS TRÊS ÚLTIMOS DESEJOS DE ALEXANDRE,
O GRANDE
Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus três últimos desejos:
1 - que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2 - que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);

3- que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos,
perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:

1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, AQUI permanecem;

3- Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos VAZIAS partimos.  

Dieta do Chá (Deixa Comigo)



Lasanha... chá comigo
Salada... chá pra lá
Picanha... chá comigo
Carne de soja... chá pra lá
Rabada... chá comigo
Peixe grelhado... chá pra l

Feijoada... chá comigo
Sopinha... chá pra lá
Cerveja.... chá comigo
Chazinho... chá pra lá
Açúcar... chá comigo
Adoçante... chá pra lá

 Buteco... chá comigo
Academia... chá pra lá
Rodízio... chá comigo

 Spa... chá pra lá

 "VOCÊ NASCE SEM PEDIR E MORRE SEM QUERER! ENTÃO,
APROVEITE O INTERVALO E SEJA FELIZ!"
O RESTO... CHÁ PRA LÁ!

Situações Diferente

Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto, quando ele vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido. Ele está olhando o mecânico trabalhar. Então o mecânico pára e pergunta:
- 'Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?'
O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando. O mecânico se levanta e começa:
- “Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo.

Como é então, que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?”
Então o cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala bem baixinho para o mecânico:
- 'Você já tentou fazer como eu faço, com o motor funcionando?'

Moral da História:
“QUANDO A GENTE PENSA QUE SABE TODAS AS RESPOSTAS,
VEM A VIDA E MUDA TODAS AS PERGUNTAS

Copreendendo Um Pouco Mais de Deus




"A Bíblia não nos foi dada para aumentar nosso conhecimento,
mas para mudar nossas vidas


I - Deus não escolhe pessoas capacitadas... Ele capacita os escolhidos;
II - Um com Deus é maioria;
III - Devemos orar sempre, não até Deus nos ouvir, mas até que possamos ouvir a Deus;
IV - Nada está fora do alcance da oração, exceto o que está fora da vontade de Deus;
V - O mais importante não é encontrar a pessoa certa, e sim ser a pessoa certa;
VI - Moisés gastou: 0 anos pensando que era alguém; 40 anos aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus pode fazer com um NINGUÉM;
VII - A fé ri das impossibilidades;

VIII - Não confunda a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS;
IX - Não diga a DEUS que você tem um grande problema.
Mas diga ao problema que você tem um grande DEUS.
 
 

Gandhi


Mahatma Gandhi

Eu creio em mim mesmo. Creio nos que trabalham comigo, creio nos meus amigos e creio na minha família. Creio que Deus me emprestará tudo que necessito para triunfar, contanto que eu me esforce para alcançar com meios lícitos e honestos. Creio nas orações e nunca fecharei meus olhos para dormir, sem pedir antes a devida orientação a fim de ser paciente com os outros e tolerante com os que não acreditam no que eu acredito. Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente, que não depende da sorte, da magia, de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe. Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar. Serei cauteloso quando tratar os outros, como quero que eles sejam comigo. Não caluniarei aqueles que não gosto. Não diminuirei meu trabalho por ver que os outros o fazem. Prestarei o melhor serviço de que sou capaz, porque jurei a mim mesmo triunfar na vida,
e sei que o triunfo é sempre resultado do esforço consciente e eficaz.
Finalmente, perdoarei os que me ofendem,
 porque compreendo que às vezes ofendo os outros e necessito de perdão.
Mahatma Gandhi


À DESCOBERTA DO AMOR
Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive á sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo.
Mahatma Gandhi


Se eu pudesse deixar algum presente à você,
deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo a fora.
 Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável.
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
E, quando tudo mais faltasse, um segredo:
o de buscar no interior de si mesmo a resposta
 e a força para encontrar a saída
Mahatma Gandhi

        
Frases
  "Nós devemos ser a mudança que queremos ver no mundo."
"O amor é a força mais sutil do mundo."
"A minha vida é um Todo indivisível, e todos os meus atos convergem uns nos outros;
e todos eles nascem do insaciável amor que tenho para com toda a humanidade.”
"A não-violência não existe se apenas amamos aqueles que nos amam. Só há não-violência quando amamos aqueles que nos odeiam. Sei como é difícil assumir essa grande lei do amor. Mas todas as coisas grandes e boas não são difíceis de realizar? O amor a quem nos odeia é o mais difícil de tudo. Mas, com a graça de Deus, até mesmo essa coisa tão difícil se torna fácil de realizar, se assim queremos.”
"Ao rejeitar a espada, não tenho senão a lâmina do amor para oferecer àquele que investiu contra mim. É ao oferecer-lhe esta lâmina que espero sua aproximação".
"O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente, que há no mundo.”
"Aqueles que têm um grande autocontrole,
ou que estão totalmente absortos no trabalho, falam pouco.
Palavra e ação juntas não andam bem.
Repare na natureza: trabalha continuamente, mas em silêncio.”
"Odeio o privilégio e o monopólio. Para mim, tudo o que não pode ser dividido com as multidões é "tabu."
"Quem busca a verdade, quem obedece a lei do amor,
não pode estar preocupado com o amanhã."

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Livro

O livro  edificante é:
Sementeira da Luz Divina,
 aclarando o passado, orientando o presente e preparando o futuro...
(André Luiz. Livro: “Relicário de Luz” – Ed. FEB)

A dignidade não Se Contamina



 
Há algum tempo, uma emissora de televisão apresentou uma reportagem intitulada A boca do lixo.

As câmeras focalizaram a realidade das pessoas que vivem do produto que conseguem retirar daquele lugar infecto, chamado lixão.

As cenas chocaram sobremaneira. Crianças e jovens, adultos e velhos disputavam, com as moscas e os urubus, os detritos jogados pelos caminhões de coleta.

Eram pessoas que, em princípio, pareciam confundidas com o próprio lixo, que haviam perdido a identidade, a auto-estima, a dignidade.

Revestidas de trapos imundos, reviravam com suas ferramentas os monturos fétidos e retiravam alguns objetos que colocavam num saco, igualmente imundo.

No entanto, no decorrer da reportagem, os repórteres elegeram algumas daquelas pessoas e acompanharam um pouco da sua rotina diária.

Eles as entrevistaram, perguntaram qual o motivo que as levou àquele tipo de trabalho, que se poderia chamar de sub-humano.

E, na medida em que os entrevistados falavam das suas vidas, de seus anseios, de como encaravam a situação, fomos percebendo uma realidade diferente da que supomos no início.

Aquelas pessoas não haviam perdido a identidade, tampouco se deixaram confundir com a sujeira.

Após as lutas do dia, chegavam em seus casebres, tomavam banho, trocavam os trapos infectos por roupas limpas, embora simples, e continuavam seus afazeres domésticos, com dignidade e honradez.

Percebemos que aquelas pessoas não permitiram que a situação deprimente e miserável lhes contaminasse a dignidade.

Respondendo às perguntas feitas pelos repórteres, uma senhora que vivia com o marido, seis filhos e a mãezinha já idosa, deixou bem clara a sua posição diante da vida.

Quando lhe perguntaram se não era muito difícil criar seis filhos, ela respondeu sorrindo:

Eu os amo de igual forma. Se Deus os mandou, é porque devo criá-los. O que não podemos é matar. Eu nunca matei nenhum no ventre, como não mataria agora, depois de nascido.

E quando o repórter perguntou à avó se ela ajudava a cuidar dos netos, esta respondeu com sabedoria:

Eu já criei e eduquei meus 9 filhos. Agora, cabe à mãe deles criá-los. Se fosse para eu criar, Deus os teria enviado como meus filhos também.

Uma outra senhora, bem idosa, que também trabalhava no lixão, demonstrava sinais evidentes de dignidade e fé em Deus.

O corpo esquálido e a falta de dentes davam notícia dos maus tratos que o tempo imprimira àquela mulher.

Todavia, ao responder ao entrevistador se não se envergonhava de trabalhar no monturo, disse que vergonha é roubar e matar, e que disso ela jamais seria capaz.

Aquelas pessoas, unidas pela desdita, falavam de amizade, respeito mútuo, companheirismo, convidando-nos a mais profundas reflexões em torno das nossas próprias vidas.

É tempo de pensarmos um pouco, antes de reclamar da própria situação, já que, por pior que seja, não se pode comparar a daqueles que vivem do lixo que nós atiramos fora.


Deus não cria as situações de miséria para Seus filhos.

Todas as condições sub-humanas impostas a determinadas classes sociais, são geradas pelo próprio homem, que se enclausura na concha escura do seu egoísmo, quando poderia, com poucos esforços e uma pequena dose de solidariedade, dar a cada um o necessário para viver.

Pensemos nisso!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O Amor

Encontrando o Amor
Olhava o modo como chegava.
Seu silêncio, sua desconexão.
Faltava-lhe alegria, faltava-lhe o ar.
Punha-se, quieta, a pensar no sofá da sala,

trancada em suas ilusões.
E eu observava sua dificuldade em alcançar,

em encontrar e sentir o amor, que por ali passava,

parecendo querer roubá-la para um doce, um chá;
parecendo querer seu sorriso, sua doçura, sua real natureza.
Via que passava horas tentando convencê-la a levantar-se,

a sair, a caminhar.
E os dias se passavam daquela forma.
Ele, o amor, não desistia da sua natureza em amar.
Ela acreditava não poder fazer parte do que ele lhe propunha.
Um dia chegou da mesma forma.
Em silêncio, sozinha e confusa.
Ele, pela primeira vez, pôs-se a sentar ao seu lado e nada fazer.
Ela estranhou, mas achou melhor desprezar o fato.
E algumas horas se passaram sem o amor nada fazer, apenas estar.
Ela, por vezes, fitava-o,

querendo descobrir o que estava acontecendo.
De repente, ele se pôs em pé, parecendo ir embora.
Quando ela chorou, pedindo-lhe para ficar.
Naquele momento, os olhos dela iluminaram-se.
Ela havia aberto a sua porta, havia manifestado a sua vontade.
Encontrara o amor!
E então, eles puderam dançar juntos,

saborearam os doces e os chás.
Saíram para ver o sol, tomaram chuva e oraram a Deus.
Ela pôde sentir a bênção em ser filha do Pai.
Quando o amor a olhou nos olhos e se despediu.
Ela não acreditou e perguntou:
Por que me abandonas exatamente no momento quando mais preciso de ti?
E ele respondeu:
Na verdade, Criança de Deus, não te estou abandonando.
Apenas descobriste que és concebida do amor.
E agora poderás prosseguir com teu próprio coração.
E, vou à procura de outros que, como você, precisam descobrir que são o que eu sou,
 para voltarem a ser o que sempre foram:

O Amor.


Não Te Canses de Amar
É possível que a resposta do Amor não te chegue imediatamente.
Talvez te causem surpresa as reações que propicia.
É possível que as ache desencorajadora.
Sucede que, desacostumadas aos sentimentos puros,

as pessoas reagem por mecanismos de auto-defesa.
Insistindo, porém, conseguirás, demonstrar a excelência desse sentimento sem limite e mimetizarás aqueles a quem amas, recebendo de volta a bênção de que se reveste.
Ama, portanto, sempre.




quinta-feira, 19 de maio de 2011

O Quase

Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
(Luiz Fernando Veríssimo)

Um Caminho Pra Lembrar de Quem És.

Dentro de ti há um lugar onde podes descansar tua mente inquieta e encontrar a paz do teu silêncio.
Quando puderes senti-lo profundamente, procura, além dele, um caminho que é feito de luz e te permita levar por suas cores, sua textura.
Não ouvirás sons, tão pouco perder-te-ás dentro dele, pois haverá a certeza de que és um com ele.
Aos poucos sentirás que o amor que te guia é o teu próprio coração.
Olharás por ti com muito cuidado e destreza, pois saberás que és sagrado para Quem te criou.
Lembrarás das vezes que choraste, blasfemando contra ti e a Deus, e poderás rir, pois agora sabes que sempre estiveste abençoado e protegido e que nada de mal poderia te acontecer, pois és eterno assim como Aquele que te criou.
Saberás que não foste criado para viver na escuridão dos teus medos, dos teus fantasmas.
Deus não te criou com tal propósito.
Deu-te a força, a coragem e a luz, que são características Dele próprio, para enfrentares com bravura as ilusões que te dispersam da tua real natureza.
Olharás para este caminho e sentirás o olhar amoroso de Deus sobre ti, abençoando-te por seres quem és.
Desfruta do Seu amor, da Sua presença.
E, quando voltares ao teu mundo, não acredites que foi um sonho conceber a tua verdadeira realidade, pois, se assim fosse, não poderias encontrar este caminho porque ele não está nos sonhos e sim na essência de todas as coisas criadas por Deus.

 

Tua Vontade Comanda o Teu Ser


 
Se aprendes a escolher perceberás que é a tua vontade que cria o teu estado interno e externo.
Se estiveres consciente disso, usarás tua vontade a favor de ti mesmo, pois ela tem o poder de restaurar-te em segundos, se assim permitires;
mas, também, pode destruir-te, sem piedade, se não estiveres vigilante.
Mergulha mais fundo dentro de ti, para que sintas o quanto é importante que estabeleças ordem em tua Casa.
Esta resolução está em teu poder.
Trabalha um pouco mais com a tua vontade e entrega o teu ser inteiramente a tua intuição, a tua intenção de crescer;
de propiciar-te momentos de amor e compreensão.
Sê paciente contigo mesmo e aceita este sentimento dentro de ti como se teu ser inteiro estivesse inspirando o perfume de uma flor.
E, na realidade, estás sendo perfumado com as essências divinas que brotam da tua decisão de ser feliz. 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O Melhor Presente


Você já teve, alguma vez, dificuldade para escolher um presente para alguém? Isto é, ficou se questionando o que deveria comprar: o que fosse mais útil, o mais vistoso, o mais bonito, o mais caro?

Uma mulher que procurava presentes para seus filhos, sem ter certeza de serem os que eles usariam ou o que eles desejariam, escreveu mais ou menos assim:

Por vezes é importante recordar as lições sobre o que é presentear de verdade. Ganhei amor pela leitura porque meu pai amava ler e tinha um escritório cheio de livros, com os quais passava horas todos os dias.

Comprar livros para aprimorar as mentes dos cinco filhos era, para meu pai, uma prioridade superior a comprar brinquedos e roupas supérfluas.

O exemplo de meus pais me deu a crença de que eu e outros podíamos fazer mais do que reclamar, torcer as mãos ou ceder ao desespero em face dos males que infestam o mundo.

Meu pai, um professor e pastor, procurava educar a mente dos fiéis, além de tocar seu coração.

Ensinava que a fé necessita de ação e que a ação só podia ser sustentada pela fé diante do desalento diário e da injustiça em nossa sociedade.

A força que possuo hoje me foi presenteada pela firmeza de minha mãe perante duros desafios. Dela recebi o interesse pelas crianças sem lar, que ela adotou depois da morte de meu pai.

Ainda hoje eu me envergonho de meu ressentimento quando me pediram que partilhasse o quarto, por alguns dias, com uma criança sem teto. Enquanto eu crescia, minha mãe me deu muitos irmãos e irmãs de criação.

Quem me ensinou a lidar com o medo foi uma mulher que morava numa casa de quatro cômodos, sem pintura, com uma grande varanda na frente e outra, pequena, nos fundos.

Eu adorava ficar com ela quando meus pais viajavam para alguma convenção ou para visitar algum parente.

Certo dia, quando uma grande tempestade de verão ameaçava desabar, a Sra. Thereza Kelly me pediu que apanhasse as roupas penduradas na varanda dos fundos, para não ficarem encharcadas.

Quando me dirigia para a varanda, ouvi um grande trovão. Corri de volta e disse para a Sra. Thereza que tinha medo de ser atingida por um raio. Ela me explicou calmamente sobre a fé em Deus, enquanto ia comigo pegar as roupas.

Enfim, verifico que nem sequer me lembro da maioria dos presentes que ganhei quando criança. Mas levo comigo, com o maior carinho, as lições de vida que na infância recebi de meus pais e dos adultos interessados e afetuosos da comunidade.

Espero, sinceramente, que essas recordações me dêem forças para parar de fazer compras e, em vez disso, dar a uma criança um presente de verdade: tempo passado com um adulto que se interesse por ela e que lhe repasse valores que durarão para sempre.

Pense nisso

Pense nisso! Quando acaricias o teu filho, agradas a ele ou te confortas a ti?

Quando o teu filho sonha, podes imaginar o país por onde ele viaja, nas asas do sono?

Saberá alguém o que pensa a criança na rápida quadra infantil?

As fadas dos sonhos, que habitam a aldeia da felicidade, estas sabem o que se passa com as crianças.

Se abrires as portas do coração para que elas te venham ensinar, o seu canto de amor te dará a música para todas as melodias que deves ofertar às tuas crianças.

"Entre o Céu e a Terra"



"Entre o Céu e a Terra"

– Osmar Barbosa



Conversavam durante o despontar da aurora, uma Estrela, uma Pérola, uma Lágrima e um Orvalho. Dizia ufana a Estrela:

"Quem diria que eu tivesse o trabalho de descer das alturas luminosas, para vir conversar com vocês três?... Não sabem que sou eu mais alta do que as nuvens, e que posso talvez fazer extasiar toda a amplidão?... Não venho de uma existência transitória. Desde que o mundo existe, acendo o firmamento por entre o universal deslumbramento... Qual de vocês terá tamanha glória, se não passam do chão?"

 Mas, respondeu a Pérola vaidosa:

"Tu, Estrela? Tu não passas de um grão de resplendor, metido na poeira do infinito... Não és senão insignificante mosquito... Enquanto eu, lá no fundo dos oceanos, sou buscada e vendida aos soberanos, para ornar com reflexos siderais as coroas reais... Valho mais do que tu, Estrela... E mais ainda valho, que um simples Orvalho, pequenas gotas d’água de mínimo valor..."

 Disse o Orvalho com mágoa:

"Nenhuma de vocês possui o encanto de se destilar em forma de beijos na face veludínea de uma flor... Eu venho lá de cima, radiante, nos braços da alvorada, para cobrir o seio de uma rosa, e fazê-la contente em tal instante, que vale a pena vê-la tão ditosa, e ver florido o coração da terra engolfada no pranto.... Tudo em torno de mim tem mais viço e frescor... Eis como sou feliz: ou na campina, ou no cimo da serra verdejante, sou sempre uma esperança cristalina... O meu brilho... não tem competidor..."



Calou-se o Orvalho. E a Lágrima? Coitada.. Ela rolada na terra úmida e fria nada ousava dizer.

 "E que respondes, tu? Perguntou-lhe a Estrela com sarcasmo.


A Lágrima, tocada pelo róseo condão do entusiasmo, com voz de mansidão, resolveu responder:

"Nasci para o sublime... Sou o perdão no crime, e a vibração no amor... Bailo no olhar risonho da alegria... Brilho no olhar tristíssimo da dor. Sou a alma da ternura e da harmonia. Sou até estribilho, na lira soluçante dos poetas... Sou oração nos olhos dos ascetas. Sou relíquia de mãe em coração de filho, sou lembrança de filho em coração de mãe... Fui eu, um dia, juro-lhes por Deus; que ensinei a saudade a soletrar adeus... Não vivo sobre seios perfumosos, nem colos orgulhosos, na ostentação efêmera do luxo; porém, penetro no espírito do mundo... seja do rei, do sábio mais profundo... do rústico, do mais vil, do pecador, do santo... até nas faces do Senhor, um dia, já rolei... Eu, Lágrima pequena, penetrei no coração de Deus e fiz abrir-se extasiado o pórtico dos céus... Não sei quantos pecados já lavei...'

 Calou-se a Lágrima. ...

O silêncio a tudo isso contemplava serenamente na vastidão vazia...


A Estrela subiu aos céus, escondeu-se sob uma espessa nuvem, e chorava arrependida...


A Pérola desceu à profundez dos mares e também chorava...


O Orvalho, tremulando sobre a relva, também chorava...

 E a Lágrima... sorria.

sábado, 14 de maio de 2011

Sofia 7 Meses dia 15 maio

Niver da Juliana dia 15 maio



Que seu dia seja repleto de felicidades filha
que Jesus te abençõe sempre não preciso te desejar ,mais do que já tens ,seja,vida, alegria, beleza,felicidades,tens um "Dom Único"que eu jamais tive,
filha seja sempre feliz ,que Jesus Te Proteja Sempre,com todas alegrias que me proporciona ,por ter me escolhido como sua mãe..bjs
Beijos

Vivre o Presente



Não se preocupe demais com o amanhã,
 Não se incline demais para ver o futuro até escorregar na vida.
Permaneça de pé firme no presente,
 e se ocupe do agora,
 que é a parte que lhe cabe.
 Cada dever cumprido hoje
 é a semente que brotará amanhã.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sussurros de Deus

Um homem sussurrou:
“Deus, fala comigo!”

E então cantou um passarinho. Mas o homem não escutou

Então o homem gritou:

"Deus, fala comigo!",

e então se ouviram trovões através de um colchão de nuvens.
Mas, de novo, o homem não escutou...

O homem olhou ao seu redor e disse:

"Deus, deixe-me vê-Lo."
E uma estrela brilhou no firmamento como nunca havia
brilhado.

Então, o homem indignado, fortemente gritou:
"Deus, deixe-me ver um milagre!" E nasceu seu filho!
Mas o homem não se deu conta da nova e irrepetível vida que começava...


Então, gritou desesperado:
"Deus, toque-me, deixe-me senti-Lo."
Nesse momento, Deus desceu do céu e tocou o homem em sua
bochecha suavemente.
Mas o homem tirou a linda borboleta de sua bochecha e seguiu seu caminho.

Por isso, quando o homem,
chorando, gritou:

"Deus, necessito de Tua
ajuda!",
Nesse momento, chegou a ele uma mensagem, com boas notícias, dando-lhe alento, e com a oração e o abraço de alguém que se importava com ele.

Mas o homem não o viu...
Ele seguiu trabalhando e o apagou sem ler.
Isto nos deve recordar
que Deus sempre está ao nosso lado, em todos, no grande e no singelo, até nas coisas que não
prestamos muita atenção.

Não perca uma oração nem um bom amigo(a),
porque a embalagem não é o que você espera. . .
Deus nos fala através das pessoas mais simples e menos esperadas.
Que Deus nos bendiga!
Que você tenha un belo dia!!!

Te quero muito, seu amigo:
Jesus"

Mensagem

Tornando-se Sábio


Havia uma pedra, bela e grande.
Um dia, alguém passou por ali e vendo a pedra, pôs-se a contemplá-la.
Ficou por um longo tempo olhando os contornos da pedra, as flores que a rodeavam e o sol que parecia a deixar mais bonita.
Disse para si mesmo: esta é a Pedra do Mestre.
Posso Vê-lo sentado sobre ela a sorrir para mim.
E entrou em êxtase rapidamente.
Foi quando outra pessoa chegou e lhe falou:
Estou há algum tempo a observá-lo aqui, de frente para esta pedra, e penso comigo:
o que pode levar alguém sorrir por tanto tempo a uma pedra e, sinceramente, não encontro um justo motivo que possa me convencer de que tu não estejas perdendo o teu tempo.
Ele voltou-se para o estranho que invadira seu momento com o Mestre:
Pois bem. Fico também pensando em algo:
O que pode levar alguém a perder seu tempo tão precioso querendo entender algo que está somente para ser sentido.
Eu olho para a pedra e vejo Deus.
Eu olho para a pedra e sinto Deus.
Tu olhas para a mesma pedra, mas nada vês e com tua mente julgas o que não estás sentindo.
Para tornar-se um sábio, meu amigo, é preciso que vejas e sintas com o coração.
Só assim poderás ver, mesmo numa pedra, a presença de Deus a abençoar-te .

Cecilia Meireles



Não queiras ser.
Não ambiciones.
Não marques limites ao teu caminho.
A Eternidade é muito longa.
E dentro dela tu te moves, eterno.
Sê o que vem e o que vai.
Sem forma.Sem termo.
Como uma grande luz difusa.
Filha de nenhum sol.



AUSÊNCIA
 
  E minha alma, sem luz nem tenda,
passa errante, na noite má,
à procura de quem me entenda
e de quem me consolará...

Cecília Meireles


SINAL DE TI

Dize:
O vento do meu espirito
 soprou sobre a vida.
 E tudo que era efêmero
 se desfez.
 E ficaste só tu, que és eterno . . .

Cecília Meireles


Não digas: “o mundo é belo”.
Quando foi que viste o mundo?
Não digas: “o amor é triste”.
Que é que tu conheces do amor?
Não digas: “a vida é rápida”.
Como foi que mediste a vida?
Não digas: “eu sofro”.
Que é que dentro de ti és tu?
Que foi que te ensinaram.Que era sofrer?
Cecília Meireles


 Viagem
'Não encontro caminhos
fáceis de andar.
Meu rosto vário desorienta as firmes pedras
que não sabem de água e de ar.'



O que tu viste amargo,
Doloroso,
Difícil,
O que tu viste breve,
O que tu viste inútil
Foi o que viram os teus olhos humanos,
Esquecidos...
Enganados...
No momento da tua renúncia
Estende sobre a vida
Os teus olhos
E tu verás o que vias:
Mas tu verás melhor...

Cecília Meireles



Infinito Particular
(Dalva)




Sombra



Tranqüila sombra
que me acompanhas,
em pedras rojas,
no ar te levantas,
acompanhando
meus movimentos,
pisada e escrava
por tanto tempo!
Vejo-te e choro
da companhia:
que nem sou tua
nem tu és minha.
E me pertences
e te pertenço,
mais do que à vida
e ao pensamento.
Sombra por sombra
toda abraçada,
levo-te como
anjo da guarda.
Tens tudo quanto
me quero e penso:
- frágil, exata.
(Amor. Silêncio.)
Ao despedir-me
do mundo humano
sei que te extingues
sem voz nem pranto,
no mesmo dia.
Preito como esse
tu, só, me rendes,
sombra que tinha!
Imensa pena,
que assim te deixe,
- ó companheira, -
sem companhia! ...

Cecília Meireles

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O Almante


O homem entrou na farmácia, dirigiu-se ao balcão e pediu :
- Quero um almante.

O farmacêutico gentilmente perguntou :
- Um almante ? O senhor quer dizer... um calmante?

- Não. Eu disse um almante mesmo.

- Pode me dizer o que o senhor está sentindo?

- Não sinto nada. Esse é o problema. Quero um remédio que me devolva a alma.

O farmacêutico exclamou :
- A alma?!
- É!
Então, o farmacêutico deu a volta ao balcão, aproximou-se do homem e deu-lhe um abraço de longos segundos.
Depois do abraço o homem olhou sorrindo para o farmacêutico e disse:
- Funcionou! Já me sinto melhor. Que remédio é esse ?
- O abraço. O abraço é uma transfusão de alma.
- Quanto custa ? - o homem perguntou ainda sorrindo.
- Um abraço não tem preço.

- Obrigado! O senhor tem uma alma boa.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Quem Ama Não Adoece



"O segredo da chave do coração de uma pessoa está em dar presentes
inesperados em momentos também inesperados."
Fiquei pensando nisso, e concluí:
"Como alguém pode perder um grande amor, da mesma forma que facilmente o ganhou?"
Quando se inicia uma relação, o ser humano dá o melhor de si mesmo; depois, não sei bem o porquê, ele estaciona, se acomoda e vai esquecendo das palavras doces, dos carinhos inesperados, das surpresas
gostosas...
E deixa que a relação caia na mesmice, no lugar comum. Aquele mesmo lugar do qual ele queria fugir, do qual estava enjoado. Coisa complicada o ser humano! Não me admira que tão poucos sejam os vitoriosos no amor.

Há que se cuidar dele como se cuida de um bebê... com carinho de mãe,com zelo de médico, com eficiência de professor e assiduidade de bom aluno ou como uma planta que se não for regada carinhosa e diariamente fenece e morre.
Exupéry é que estava certo... "É o tempo que perdemos com alguém, que torna esse alguém importante pra nossa vida!"

Não se pode amar alguém, sem se "perder tempo" com ele.

Todos sonhamos com um amor, uma paixão, com um amor sentimento e com um amor amizade; todos, sem exceção, mas só os privilegiados chegam lá.

E não são privilegiados porque chegam.. mas sim, chegam porque são privilegiados em poderem enxergar com os olhos que vêem pra dentro, além das aparências, além do visível! São fortes os vencedores no amor!
Homens, são, como dizia alguém, seres estranhos; ouvem Chopin, recitam Tagore, encantam-se com as estrelas e depois... se matam em guerras sem fim! Como pode o ser humano, ser tão tolo? Como pode deixar passar chance de ser feliz no amor?

Tenho pra mim - e não é de hoje - que a vida só vale a pena ser vivida,s
e envolvida na vida de outra vida.
Serei eu a única pessoa neste mundo a valorizar o amor?

Serei eu a única pessoa a enxergar que muitas vezes jogamos pelo ralo um grande amor,
por preguiça de lutar por ele?
Será que só eu, apenas eu, a ver com os olhos do coração?
Fazer a música tocar até o fim, perder-se em alguém, sem perder-se de si mesmo, coisa difícil aos comuns mortais, sempre tão ligados à matéria, aos deveres, sempre a olhar pra baixo em direção ao seu próprio umbigo... nunca sonhando com as estrelas, nunca olhando além do arco-íris.

No fim do arco-iris existe um pote de ouro - já dizia o poeta numa música de Nat King Cole - e é lá que se encontra o nirvana... e quantos chegam tão perto e o perdem,
 porque se detém em atalhos sem brilh próprio...ou com brilho enganoso !
Ah! quantas almas humanas embranquecem e se deixam murchar , envelhecem sem nunca ter vivido um grande amor ou realizado um grande sonho.

Não vou aceitar viver uma vida sem sonhos. Não vou aceitar, jamais, viver uma vida medíocre de mesmice, cotidianidade e sem esperança no futuro. Adoro o cotidiano, mas aquele cotidiano rico de alegrias, de sonhos, de tentativas, mesmo que nelas se quebre a cara. Pior que não sofrer é ter um coração vazio, sem lugar por inesperado, pra mágica das palavras,
pros sentimentos densos, intensos, sem senso.

Não sofra, ame...pois ... QUEM AMA NÃO ADOECE ..."

Desconheço o autor

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mãe


“Uma mulher existe que, pela imensidão de seu amor,
tem um pouco de Deus, e muito de anjo pela incansável solicitude dos cuidados seus;uma mulher que,
 ainda jovem, tem a tranqüila sabedoria de uma anciã e na velhice,o admirável vigor da juventude;se de pouca instrução, desvenda com intuição inexplicável
os segredos da vida e, se muito instruída age
 com a simplicidade de menina;
uma mulher que sendo pobre,
tem como recompensa a felicidade dos que ama,
e quando rica,  todos os seus tesouros daria para não sofrer no coração a dor da ingratidão; sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um leão;
 uma mulher que, enquanto viva, não lhe damos o devido valor,
 porque ao seu lado todas as dores são esquecidas; entretanto, quando morta, daríamos tudo o que somos e tudo o que temos para vê-la de novo ao menos por um só momento, receber dela um só abraço,e ouvir de seus lábios uma só palavra.
 Dessa mulher não me exijas o nome, se não quiseres
 que turve de lágrimas esta lembrança,
 porque… já a vi passar em meu caminho.
 Quando teus filhos já estiverem crescidos, lê para eles estas palavras.
 E, enquanto eles cobrem a tua face de beijos, conta-lhes que um humilde
 peregrino, em paga da hospedagem recebida, deixou aqui para todos o
 esboço do retrato de sua própria mãe.”

Veneno


“Há pessoas que são como romãs: quando lhe abrem a boca,
 mostra o que lhes vai no coração.”
“O caráter das pessoas está na alma, e não no corpo.”

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Evoluir


Estudar e conhecer.
Agir e transformar.

Otimismo



"Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. 
Digo o que penso, com esperança.
Penso no que faço, com fé.
Faço o que devo fazer, com amor.  
Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende"
 CORA CORALINA

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O Barco do Avô -Conto Popular



Marisa vivia com amãe e o avô numa casita com vista para o mar.
O avô era pescador e navegava no seu barquito, que tinha uma vela castanha, pelas águas do porto.
Umas vezes, o avô pescava perto da costa e Marisa gostava de ver o barquito serpentear por entre as rochas e as enseadas da baía. Noutras, partia ao cair da noite e então Marisa ficava a ver o barco embrenhar-se no vermelho dourado do crepúsculo. A seguir ia para a cama, satisfeita por saber que, quando o Sol despertasse por detrás dos montes, veria a vela castanha regressar à luz ténue da aurora.
Quando isso acontecia, Marisa e a mãe desciam até à ponta do molhe para se despedirem dele com grandes acenos, e o barco, levado pelo movimento da maré, mergulhava na neblina do horizonte, parecendo afundar-se naquela imensidão de onde apenas emergia a ponta do seu mastro.
Depois, quando o próprio mastro desaparecia, Maria e a mãe ficavam completamente sós.
— Ele vai voltar — prometia-lhe sempre a mãe. Por vezes, Marisa até sabia em que maré ele iria regressar, e nessas alturas corria para o cimo do monte que ficava por detrás da casa e não tirava os olhos do mar até a ponta do mastro surgir no horizonte.
— Vem aí o avô, vem aí o avô! — gritava entusiasmada.
Então, ela e a mãe corriam para a ponta do molhe para acenarem para o barco cuja vela castanha se agitava cada vez mais perto até que, por fim, tornavam a ver a cara sorridente do avô.
Também havia alturas em que os dias passavam sem ele voltar, o que deixava a mãe de Marisa muito preocupada:
— Estamos na época das tempestades — explicava então Marisa — e o avô pode ainda demorar sabe-se lá quanto tempo.
No entanto, continuava à espera de o ver regressar.
— Se a viagem foi perigosa, o avô ainda estará mais ansioso por nos ver — dizia.
Marisa aprendeu a reconhecer quando a maré estava alta, pois era a altura mais propícia para o barco entrar no porto. Era então que ia à procura dele.
Chegava a passar uma semana à espera ou mesmo duas... mas acontecia sempre o mastro aparecer e o avô voltar.
— Às vezes desejo que o avô não saia para o mar para não nos deixar sozinhas — disse-lhe Marisa após uma viagem que tinha durado vários dias.
— Vou fazer-te a vontade — suspirou o velho. — Já não sou tão forte como era dantes e por isso não me atrevo a ir para tão longe como costumava. A partir de agora não me afastarei muito... ando de cá para lá e de lá para cá durante o dia, enquanto a maré me ajudar.
De início, Marisa ficou satisfeita porque assim tinha mais tempo para estar com o avô. Porém, começou a reparar que, de dia para dia, ele estava cada vez mais frágil e debilitado, e quase já não saía de casa.
— O avô já não vai para o mar? — perguntou Marisa ansiosamente.
— O único barco em que eu agora irei navegar é o que me levará para o outro mundo — respondeu o avô a sorrir.
Marisa suplicou-lhe:
— Não vá! Nunca vá para lá! — disse-lhe a chorar.
— Essa é a viagem para que eu sempre vivi — retorquiu-lhe serenamente o avô. — Explorei tudo o que me apeteceu neste mundo e agora anseio por descobrir o outro.
Pouco tempo depois o avô de Marisa morreu. O sino da igreja da vila repicou solenemente quando o enterraram no cemitério que dava para o mar.
— Adeus, avô — sussurrou Marisa à terra escura.
A seguir correu sozinha para a ponta do molhe.
— Adeus, avô — gritou à maré que baixava rapidamente. — Adeus, adeus.
As águas foram-se afastando da costa e ela permaneceu à espera, tanto tempo quanto o barco do avô costumava levar até desaparecer no horizonte longínquo. Entretanto, chegou a mãe que se sentou a seu lado.
— Já não o podemos ver — disse tristemente a mãe. — Mas creio que numa costa distante, numa outra terra, haverá alguém que o estará a ver chegar.


Lois Rock (org.)
Contos e Lendas da tradição cristã