quinta-feira, 19 de abril de 2012

Coma Os Morangos Da Vida


(Baseado em uma história real)


Um homem estava caçando na floresta, quando se deparou com um enorme urso faminto à sua frente. Institivamente, disparou numa corrida louca sem ver por onde ia. Na fuga, acabou escorregando e caindo em um barranco no qual se agarrou às raízes de uma árvore ficando dependurado.

Em cima do barranco, o urso ficou tentando alcançá-lo querendo devorá-lo. O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que tinha à sua frente.

Após o susto, vendo que o urso não desistiria tão fácil, começou buscar outras alternativas, se não dava para subir, quem sabe descer o barranco daria!? Mas enquanto tentava encontrar uma forma de descer, foi chegando de mansinho uma onça, duas onças... que ficaram ali na espreita esperando sua descida, prontas para dilacerá-lo todinho. Estavam famintas e decididas a esperar pelo jantar...

Ele erguia a cabeça, olhava para cima e via o urso rosnando.

Abaixava depressa a cabeça para não perdê-la ao alcance de sua pata afiada. Quando o urso dava uma folga, ouvia-se o urro das onças em baixo, tentando alcançar seus pés. As onças embaixo querendo comê-lo, e o urso em cima querendo devorá-lo.

Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelhinho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o sol. Num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango.

Quando pode olhá-lo melhor, ficou inebriado com sua beleza. Então, por um instante pensou: - Eu aqui nesta situação desesperadora, como posso pensar em saborear este morango tão apetitoso e delicioso, nem poderei apreciar seu sabor sem imaginar meu futuro...

Então, levou o morango a boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso.

Talvez você me pergunte:

Mas, e o urso ? Dane-se o urso e coma os morangos!

E as onças? Azar das onças, coma os morangos!

Às vezes, você está em sua casa no final de semana com seus filhos e amigos, comendo um churrasco.

Percebendo seu mau humor, seu(sua) esposa(o) lhe diz:

- Meu bem, relaxe e aproveite o domingo!
E você, chateado(a), responde:

“Como posso curtir o domingo se amanhã vai ter um monte de ursos querendo me pegar na empresa?”

Relaxe e viva um dia por vez. Coma o morango. Problemas acontecem na vida de todos nós, até o último suspiro.

Sempre existirão ursos querendo comer nossas cabeças e onças, querendo arrancar nossos pés. Isso faz parte da vida, é importante saber comer os morangos... sempre!!!

Não podemos deixar de comê-los só porque existem ursos e onças ferózes por aí.

Você pode argumentar:

- Eu tenho muitos problemas para resolver.

Problemas não impedem ninguém de ser feliz.

O fato de seu chefe ser um chato não é motivo para você deixar de gostar de seu trabalho.

O fato de sua mulher estar com “TPM” não os impede de tomar um sorvete juntos.

O fato do seu filho ir mal na escola não é razão para não dar um passeio pelo campo com ele.

Coma o morango, não deixe que ele escape!

Poderá não haver outra oportunidade para experimentar algo tão saboroso!

Saboreie os bons momentos.

Sempre existirão ursos, onças e morangos.

Eles fazem parte da vida.

Mas o importante é saber aproveitar o morango, porque o urso e a onça não lhe darão folga para aproveitar.

Coma o morango quando ele aparecer.

Não deixe para depois.

O melhor momento para ser feliz é agora.

O futuro é ilusão que sempre será diferente do que imaginamos.

As pessoas veem o sucesso como uma miragem.

Como aquela história da cenoura pendurada na frente do burro que nunca a alcança.

As pessoas visualizam metas e, quando as realizam, descobrem que elas não trouxeram felicidade. Então, continuam avançando e inventam outras metas que também não as tornam felizes.

Vivem esperando o dia em que alcançarão algo que as deixarão felizes.

Elas esquecem que a felicidade é construída todos os dias.

A felicidade não é algo que você encontrará fora de você.

A felicidade é algo que vive dentro de seu coração.

(Autor desconhecido) - Publicado na Revista Seleções (Readers Digest)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Minhas Joias




Todos males





Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral,
onde se encontram remédios para todos os males.
(Voltaire)

Pontes

Deus

Batuira

Amizade se Escreve Assim




Foi durante a Primeira Grande Guerra.
Eles eram jovens e a amizade que os unia tinha a ver com alguns momentos de lazer, de música e, sobretudo, de sobrevivência.
Ele não poderia esquecer que devia sua vida a um judeu alemão chamado Erik.
Um ano mais velho que ele próprio, Erik ensinou Hans a tocar acordeão.
Certo dia, o sargento entrou no alojamento perguntando quem tinha letra bonita.
O capitão precisava que fossem escritas umas 12 cartas.
 Ele estava com reumatismo ou artrite ou algo parecido e não podia escrevê-las.
Ninguém se voluntariou. Erik, no entanto, resolveu indicar o amigo.
Falou que ele tinha caligrafia impecável.
Em verdade, a capacidade de redação de Hans era reduzida.
Mas ele escreveu as cartas, enquanto o restante dos homens entrava em combate.
Nenhum deles voltou.
O corpo de Erik foi encontrado em vários pedaços, numa colina cheia de relva.
Hans guardou o acordeão do amigo e o levou consigo, durante toda a guerra.
Ao regressar para casa, localizou a família de Erik para devolver o instrumento.
A viúva não o quis. Olhar para o instrumento musical lhe trazia memórias ainda mais nítidas do tempo em que ela e o marido davam aulas de música.
Hans tocou para ela, enquanto ela chorava, em silêncio.
Num papel, Hans escreveu seu nome e endereço.
Sou pintor profissional. Pinto seu apartamento de graça, quando a senhora quiser.
Hans se foi, logo após descobrir que Erik deixara um filho pequeno de nome Max.
Mais de 20 anos se passaram. Com a chegada da Segunda Guerra Mundial e a perseguição aos judeus, Max foi ocultado em um depósito por meses a fio, por um amigo alemão.
Contudo, o perigo aumentava dia a dia. Era preciso sair dali.
Max lembrou de Hans, o amigo de seu pai. E da promessa feita a sua mãe.
Sim, ela nunca precisara da pintura no apartamento. Mas ele precisava de um abrigo.
Um contato foi enviado ao endereço de Hans. Semanas depois, veio a informação: Hans ainda tocava acordeão, o do pai de Max.
Não era filiado ao Partido Nazista. Era pobre, casado e tinha uma criança. Importante: ele lhe mandara um livro. Na capa interna, uma chave. A chave de sua casa.
Assim, nas primeiras horas de uma madrugada silenciosa, na pátria do nazismo, um jovem judeu chegou à casa de Hans.
Colocou a chave na fechadura, entrou na cozinha.
Hans despertou. Desceu os degraus, no escuro.
No escuro encontrou o jovem fugitivo. Fez-lhe café para aquecê-lo.
Depois, o escondeu no porão.
Era uma situação aflitiva. Assustadoramente aflitiva.
Se Hans e a esposa fossem apanhados dando abrigo a um judeu, seriam presos, condenados, talvez mortos.
Nunca mais veriam a criança… Mas Hans fizera uma promessa.

Amizade se escreve de muitas formas. Pode se escrever com l, de lealdade, com g, de gratidão, com c, de coragem.
Mas, principalmente, com a, de amor, sentimento elevado sempre presente nas almas nobres.
Pense nisso.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ângulo Diferente


 


Era uma manhã de um dia de semana, desses de céu aberto e muito sol.
Um trabalhador dirigiu-se para seu local de trabalho.

Passando em frente a um templo religioso, decidiu entrar. Era uma sala muito ampla e ele sentou num dos últimos lugares, bem ao fundo.

Ali se pôs a fazer sua oração cheia de vida, dialogando com Jesus.

Ouviu, então, em meio ao silêncio, uma voz de alguém, cuja presença não tinha percebido: Escute, venha aqui. Venha ver a rosa.

Ele olhou para os lados, para a frente e viu uma pessoa sentada num dos primeiros lugares. Levantou-se e a voz falou outra vez:

Venha ver a rosa.

Embora sem entender, ele se dirigiu até a frente e percebeu que sobre a mesa havia realmente um vaso, no qual estava uma linda rosa.

Parou e começou a observar o homem maltrapilho que, vendo-o hesitante, insistiu: Venha ver a rosa.

Sim, estou vendo a rosa, respondeu. Por sinal, muito bonita.

Mas o homem não se conformou e tornou a dizer:

Não, sente-se aqui ao meu lado e veja a rosa.

Diante da insistência, o trabalhador ficou um tanto perturbado. Quem seria aquele homem maltrapilho? O que desejaria com aquele convite?

Seria sensato sentar-se ali, ao lado dele? Finalmente, venceu as próprias resistências, e se sentou ao lado do homem.

Veja agora a rosa, falou feliz o maltrapilho.

De fato, era um espetáculo todo diferente. Exatamente daquele lugar onde se sentara, daquele ângulo, podia ver a rosa colocada sobre um vaso de cristal, num colorido de arco-íris.

Dali podia-se perceber um raio de sol que vinha de uma das janelas e se refletia naquele vaso de cristal, decompondo a luz e projetando um colorido especial sobre a rosa, dando-lhe efeitos visuais de um arco-íris.

E o trabalhador, extasiado, exclamou: É a primeira vez que vejo uma rosa em cores de arco-íris. Mas, se eu não tivesse me sentado onde estou, se não tivesse tido a coragem de me deslocar de onde estava, de romper preconceitos, jamais teria conseguido ver a rosa, num espetáculo tão maravilhoso.

É preciso saber olhar o outro de um prisma diferente do nosso.

O amor assume coloridos diversos, se tivermos coragem de nos deslocarmos de nosso comodismo, de romper com preconceitos, para ver o diferente e o novo.

Há uma rosa escondida em toda pessoa, que não estamos sendo capazes de enxergar.

Há necessidade de sairmos de nós mesmos, de nos dispormos a sentar em um lugar incômodo, de deixar de lado as prevenções, para poder ver as rosas do outro, de um ângulo diverso.

Realizemos essa experiência, hoje, em nossas vidas. Procuremos aceitar que podemos ver um colorido especial onde, para nós, nada havia antes, ou talvez, de acordo com nosso modo de pensar, jamais poderiam ser vistas outras cores.


O Vestido Azul



Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela frequentava a escola local. Sua mãe não tinha cuidados com ela e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram velhas e maltratadas.

O professor ficou penalizado com a situação da menina. Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?

Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.

Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.

Quando acabou a semana, o pai falou: Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços?

Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.

Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores, que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes.

Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.

Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um religioso, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades.

Foi ao Prefeito expor suas ideias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.

A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

E tudo começou com um vestido azul. Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro.

Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou estimulando a que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.

Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?

Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?

Se somos, sigamos o exemplo do professor e lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.

É difícil reconstruir um bairro mas é possível dar um vestido azul.

Podemos fazer mais em favor da Humanidade se nos dispusermos.

Estendamos a mão para alguém caído. Digamos uma palavra gentil para alguém.

Presenteemos um amigo com uma flor. Façamos sorrir alguém triste. Abracemos com ternura um desafortunado.

Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.

Ninguém dispensa um amigo, nem um gesto de socorro.

Disputemos a honra de ser construtores do mundo melhor e de uma sociedade mais feliz.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Valorizar

A Morte

Slilêncio

Ser

Seu Lar

Ação

Ser Forte

O Amanhã

feliz....

Momento Certo



Um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e de molhar somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho.
Alguém  intrigado com aquele comportamento, lhe perguntou qual a razão daquele hábito.
-O nadador sorriu respondeu:
- Há alguns anos eu era um professor de natação.
-Eu os ensinava a nadar e a saltar do trampolim.
-Certa noite, eu não conseguia dormir, e fui até a piscina para nadar um pouco.
-Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do teto de vidro 
do clube.
- Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na
parede da frente. Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnífica 
cruz.
-Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha imagem.
Nesse momento pensei
-na cruz de Jesus Cristo e em seu significado.
-Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi que Jesus tinha morrido na cruz
para nos salvar pelo seu precioso sangue.
-Naquele momento as palavras daquele ensinamento me vieram a
mente e  me fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte 
de Jesus.
-Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos.
-Finalmente desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água.
-Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina.
-Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido.
-Tremi todo, e senti um calafrio na espinha.
-Se eu tivesse saltado seria meu último salto.
- Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida.
-Fiquei tão agradecido a Deus, que ajoelhei na beira da piscina e me entreguei
a Ele, consciente de que foi exatamente em uma cruz que Jesus morreu para me salvar.
-Naquela noite fui salvo duas vezes e, para nunca mais me esquecer, sempre que vou até piscina molho o dedão do pé antes.
-Deus tem um plano na vida de cada um de nós e não adianta querermos apressar, ou retardar as coisas, pois, tudo acontecerá no seu devido tempo e esse tempo é o tempo
Dele e não o nosso...