terça-feira, 13 de setembro de 2011

Aniversário do José Luis

O amor que se imagina




A busca de uma relação amorosa ideal costuma consumir muita energia.

Tem-se a ideia de que é impossível ser feliz sem fazer parte de um casal afetivamente ligado.

Com base nessa premissa, encontrar uma pessoa considerada especial converte-se em uma necessidade premente.

O amor deveria ser fonte de felicidade e plenitude.

Contudo, em se tratando do denominado amor romântico, isso nem sempre se dá.

Uma parcela considerável dos casais manifesta tristeza ou enfado com a relação em que se encontra.

De outro lado, quem está sozinho se exaspera com semelhante estado de coisas.

Ocorre que os vínculos que se estabelecem entre os seres podem ser de duas ordens.

A primeira e mais banal, origina-se da atração física.

Quem se deixa levar por ela não raro se arrepende.

Estabelecer vínculo com base em aparência equivale a comprar um produto apenas porque está bem embalado.

Sem maiores indagações quanto ao seu conteúdo e utilidade, a decepção é quase certa.

A atração física, como móvel exclusivo do desejo de união, sempre é um tanto temerária.

Ela engendra contínuas decepções, seja ou não correspondida.

Muitas vezes, alguém afirma amar perdidamente.

Imagina que nunca será feliz sem o ser amado e se tortura pela indiferença com que seu afeto é recebido.

Entretanto, esse amor imaginado provavelmente não resistiria ao convívio.

Porque não se efetiva o conúbio, o outro parece possuir todas as qualidades.

Assume uma imagem ideal, na medida de sua inacessibilidade.

Contudo, se o desejo encontra receptividade, começa o teste das dificuldades do dia a dia.

Na convivência íntima, muitas vezes o sonho converte-se em pesadelo.

À míngua de real afinidade, as diferenças transformam-se em abismos.

Ocorre algo semelhante a quando se vê em uma loja um lindo móvel ou uma bela peça de decoração.

Malgrado a aparência sedutora, aquele bem não se harmoniza com a decoração da residência de quem o cobiça.

Caso a aquisição se efetive, em vez de algo útil e confortável, tem-se um problema.

Não porque haja alguma coisa errada com o bem em si.

Ele simplesmente não combina com o local onde é colocado.

Já as relações oriundas da afinidade entre almas trazem em si a promessa de felicidade.

Transcendem os problemas comuns da vida e mesmo se fortalecem com eles.

Não se fundam em aparências, mas em valores partilhados e projetos de vida em comum.

Talvez não ensejem violentos desejos e nem torturantes indagações.

Mas se embasam em afeto, ternura e respeito e amadurecem ao sol da experiência.
 Base no item 939 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb

sábado, 10 de setembro de 2011

Agradecimento a vida



Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera,
talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades
que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas
a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

sabedoria Materna







Todos temos mãe. Presente, ausente, bonita ou nem tanto, culta ou analfabeta sempre existe mãe, na vida de cada pessoa.

É com essa criatura especial que aprendemos lições que nos acompanham vida afora.

Quando crianças, de um modo geral, consideramos que mãe é aquela pessoa que sabe ser estraga-prazeres muito além da medida.

É aquela que nos chama para fazer o dever de casa justo na hora em que a brincadeira estava no auge. Ou quando estávamos prestes a passar para o próximo nível, no game.

É aquela que só sabe nos falar de obrigações: ir à escola, estudar para a prova, recolher a roupa espalhada pelo quarto, limpar a cozinha, varrer a calçada.

Parece que ela tem um computador que somente fica elaborando tarefas e mais tarefas.

Na adolescência, é a constante vigia das nossas saídas, dos telefonemas, do uso da Internet.

E sonhamos com o dia em que possamos nos liberar de tudo isso.

Nem nos apercebemos que para ela corremos, ao menor problema.

Quando pequenos, qualquer machucado nos faz gritar: Mãe!

Quando uma criança maior nos ameaça bater, corremos na busca de refúgio entre seus braços.

E quando as primeiras desilusões amorosas nos fazem acreditar que nunca seremos felizes é no regaço dela que encontramos um coração amoroso a nos dizer: Espera, amanhã é novo dia. Espera: o amor chegará e te fará feliz.

Quando chegamos à idade adulta, nos damos conta do extraordinário ser que é a mãe.

E, quando temos nossos próprios filhos, repetimos muitas das lições recebidas dela.

Finalmente, quando a maturidade vai salpicando de prata e neve os nossos cabelos, a memória nos recorda como era sábia nossa mãe.

O compositor brasileiro Tom Jobim, recordando sua mãe, dizia que ela era uma pessoa sempre de bem com a vida e, por vezes, engraçada.

Contava que, certa vez, transitava de bonde pelo Rio de Janeiro, com sua mãe. Sentado, começou a mexer com os pés até que, de repente um dos sapatos soltou-se e caiu.

Ele se levantou e ficou olhando o calçado parado, no meio da rua, enquanto o bonde continuava a se distanciar sempre mais.

Vendo seu desassossego, a mãe lhe perguntou: O que aconteceu?

Quando informou o que ocorrera, ela se abaixou, tirou o sapato que ainda estava no pé do filho e o lançou para fora.

Mãe, por que fez isso?

Ora, meu filho, quem encontrar um, encontrará o outro e poderá usar.



Sabedoria das mães. Que nós, filhos, a saibamos aproveitar.

Aprender com elas a amar, disciplinar e, em verdadeiro holocausto, renunciar aos filhos para os doar ao mundo.

Que as saibamos honrar com nossa presença e nossa gratidão, enquanto conosco.

E que não as esqueçamos, nos dias da saudade que virão, após sua partida. Que haja preces subindo aos céus pela joia preciosa que nos deu a vida física, nos amou, educou, ensinando-nos a andar com os próprios pés e desejar alcançar as estrelas.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Alcançar o sucesso


Por que temos tanta pressa?
Por que desejamos que as coisas aconteçam imediatamente.
“Devagar se vai ao longe” diz o ditado.
Uma árvore cresce devagar,
devagar o fruto amadurece.
Assim também há de ser,
viver e agir quem deseja alcançar o sucesso.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A Flor



A rosa, rainha das flores, é sustentada
 por uma haste cercada de espinhos.
 No entanto, nenhum espinho
 consegue machucar a beleza da rosa.
 Seja assim com você também.
 Não deixe que as dificuldades consigam
 machucar a beleza da sua vida.
 Antes, faça como a rosa.
 Mantenha a sua vida sempre acima de todas as dificuldades.

Começa Aqui



Às vezes pensamos que a pobreza é apenas fome, nudez e desabrigo.
A pobreza de não ser desejado, não ser amado e não ser cuidado é a maior pobreza. 
È preciso começar em nossos lares o remédio para esse tipo de pobreza.
O que faz um lugar ser bom?
As pessoas que vivem nele.
Harmonize seu lar...