sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Desejamos



Amigos desejamos
Em 2011 seja feliz nos seus sonhos
e tenha a felicidade de buscá-los...
Seja feliz nos seus projetos
e tenha a felicidade de realizá-los...
Seja feliz nos seus desejos
e tenha a felicidade de concretizá-los...
Seja feliz nos seus sucessos
e tenha a felicidade de obtê-los...
Seja feliz sempre, em todos momentos...
" Feliz 2012 "
Eliecy e José Luis

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Caminhar



Às vezes o caminhar é lento, mas o importante é não parar.
Mesmo um pequeno progresso é um avanço na direção certa.
E qualquer um é capaz de fazer um pequeno progresso.
Se você não pode conquistar algo importante hoje, conquiste algo menor.
Pequenos riachos se transformam em rios poderosos.
Continue em frente.
O que de manhã parecia fora do alcance,
pode ficar mais próximo à tarde se você continuar em frente.
O tempo que usar trabalhando com paixão e intensidade aproximará você do seu objetivo.
É bem mais difícil começar de novo se você pára completamente.
Então, continue em frente. Não desperdice a chance que você mesmo criou.
Existe algo que pode ser feito agora mesmo, ainda hoje.
Pode não ser muito, mas fará com que você continue no jogo.
Caminhe rápido enquanto puder.
Caminhe lentamente quando for preciso.
Mas, seja o que for, continue andando.
E você conseguirá alcançar suas metas…
Realizar seus planos, sonhos…
Portanto, não desista, nunca!
E lembre-se que sua capacidade de continuar vem unicamente de Deus.
“Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como
de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus.”


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Descanso

Minha Força

Babushka


Há muitos anos vivia uma velhinha num sítio muito distante. Era rechonchuda e doce como um pudim de Natal e não parava de varrer, limpar o pó e polir, desde o nascer do sol até aparecerem as primeiras estrelas.
Não havia um grão de pó ou uma teia de aranha na sua casa. Ela mantinha-se sempre ocupada, porque havia um lugar vazio no seu coração e ficava triste quando pensava nisso.
Ora, uma bela noite, Babushka estava a polir os castiçais, quando viu uma estrela nova e brilhante cintilar através da janela.
“Olha, os vidros têm uma mancha”, disse Babushka. “Só dei por isso agora. Mas que aborrecimento.”
A estrela estava escondida por detrás de uma nuvem.Babushka começou a esfregar o vidro. Olhou lá para fora e viu um anjo no jardim.
“Boas novas!”, cantou o anjo.
“Se quiseres entrar, tens de limpar os pés”, disse Babushka.
O anjo voou para longe.
Bateram à porta. Eram três reis com as suas coroas de ouro.
“Entrem, majestades”, disse Babushka, “mas descalcem, por favor, as vossas botas reais.”
“Andamos a seguir a estrela”, disseram os três, “que nos vai conduzir até ao pequeno novo rei. Gostarias de vir connosco?”
“Eu não tenho tempo para andar a viajar!”, disse ela. “Quem é que me lava a louça depois?”
Os camelos dos reis estavam junto do portão.
“Oh!”, disse Babushka. “Patas enlameadas a sujarem a minha entrada! Xô! Xô!”, disse sacudindo o pano do pó. Os camelos assustaram-se e fugiram a galope para longe, e os reis foram atrás deles. “Vou sentar-me um bocadinho para descansar os pés”, disse Babushka, “e depois vou limpar o canário.”
Mal se acabara de sentar, começou a cabecear com sono e adormeceu.
O anjo apareceu de novo e cantou uma cantiga que falava de um menino nascido num estábulo e que tinha apenas uma fralda a envolvê-lo. A estrela, saindo de trás da nuvem, atravessou a janela com a sua luz e iluminou em cheio o rosto adormecido de Babushka, que acordou. “Valha-me Deus!”, disse. “Um bebé num estábulo todo sujo, cheio de animais, onde nem sequer há um xaile quentinho que o tape? Tenho de me pôr já a caminho.”
Numa cesta pôs um pequeno palhaço de brinquedo, um xaile quente e uma garrafa de licor de gengibre para os mais crescidos, e pôs-se a caminho. O céu, iluminado pela estrela como se fosse de dia, estava cheio de anjos, mas Babushka não olhava para cima.
“Toda esta poeira na estrada! Isto é uma vergonha”, disse ela.
Babushka viu logo adiante uma mulher e uma menina na berma da estrada. A menina estava a chorar.
“O que se passa, minha querida?”, perguntou Babushka.
“Íamos a correr para vermos o novo rei, e ela perdeu a boneca”, disse a mãe da menina.
“Pu-la no bolso e ela deve ter caído”, disse a menina soluçando.
Babushka tirou o palhaço de brinquedo da cesta e fê-lo dançar. A menina parou de chorar e riu.
“Toma lá, com todo o meu amor”, disse Babushka dando-lhe o boneco.
Um pouco mais à frente, Babushka encontrou uma velhinha muito queixosa, caminhando com dificuldade.
“O que se passa, minha querida?”, perguntou Babushka.
“Eu gostava tanto de ir ver o menino”, disse a velhinha, “mas não posso ir depressa porque me doem muito as pernas.”
“Olha”, disse Babushka, “toma este licor fortificante, com todo o meu carinho. Vai-te fazer muito bem.”
A velhinha bebeu um grande gole e afastou-se a passo rápido com um sorriso no rosto e uma palavra de gratidão nos lábios. Logo a seguir, Babushka encontrou um pastorinho transportando um cordeirinho acabado de nascer. O rapazinho tremia com frio.
“Não consegui acompanhar os outros”, disse. “Tenho os braços tão frios que não consigo levar este cordeirinho mais tempo. É um presente para o novo rei recém-nascido.”
Babushka aconchegou-lhe o xaile em volta dos ombros.
“Toma isto, com todo o meu amor”, disse. “Assim não sentirás frio durante a viagem.”
Babushka continuou o seu caminho. A cesta parecia leve como o ar. Parou e olhou Iá para dentro. Estava vazia!
“Oh, minha velha tonta”, disse para si mesma. “Tu deste os presentes todos.”
Triste, voltou para trás pelo mesmo caminho. “Eu não posso ir saudar o menino sem levar uma prenda”, disse.
Foi quando ouviu uma voz a chamar: “Babushka!” Era Maria.
Babushka parou, hesitante. “Eu não trago nenhum presente”, disse.
“Faz favor de entrar”, disse Maria sorrindo.
Babushka entrou e lá estava o menino envolto no xaile quentinho. O pequeno palhaço estava ao lado dele na manjedoura. José bebia o seu licor fortificante.
“Mas eu dei todas as prendas!”, disse Babushka.
“Tudo o que deste com amor deste-o também ao meu filho”, disse Maria.
Babushka observou tudo muito bem à sua volta.
“Olhem para estas teias de aranha”, disse. “Vou já limpá-las.”
Foi então que o menino estendeu os braços e sorriu. Os seus olhos pareciam a noite estrelada e profunda. O seu sorriso era o próprio amor.Babushka sentiu uma estranha sensação que a fez esquecer as limpezas.“Gostavas de lhe pegar?”, perguntou Maria.
Babushka tomou o menino nos braços.
Rodeada de todos os animais, Babushka fez uma festa no focinho do velho burro cinzento, e o burrinhoencostou-lhe o focinho ao ouvido. O menino ria contente, tal como Babushka.
Ela apertou-o contra si.
“Paz”, cantavam os anjos.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Rotina



Houve uma vez, na história do mundo, um dia terrível, em que o Ódio -o rei dos maus sentimentos, dos defeitos e das más virtudes - convocou uma reunião com todos os seus súbditos.
Todos os sentimentos escuros do mundo e os desejos mais perversos do coração humano chegaram a essa reunião com muita curiosidade, porque queriam saber qual o motivo de tanta urgência.
Quando todos já estavam presentes, falou o Ódio:
- Reuni-os aqui porque desejo com todas as minhas forças matar alguém!
Ninguém estranhou muito, pois era o Ódio quem estava a falar e ele queria sempre matar alguém, mas perguntaram-se quem seria tão difícil de matar que o Ódio necessitava da ajuda de todos.
- Quero matar o Amor - disse o Ódio.
Muitos sorriram com maldade, porque mais de que um ali tinha a mesma vontade.
O primeiro voluntário foi o Mau Caráter :
- valentia e força se impôs sobre elese venceu-os.
Ano após ano, o Ódio seguiu a sua luta, enviando a Frieza, o Egoísmo, a Indiferença, a Pobreza, a Eu irei e podem ter certeza que num ano o Amor terá morrido. Provocare tal discórdia e raiva que ele não vai suportar.
Um ano depois reuniram-se outra vez e, ao escutar o relato de Mau Caráter , ficaram decepcionados:
- Eu sinto muito. Bem que tentei de tudo, mas cada vez que eu semeava discórdia,o Amor superava e seguia seu caminho.
Foi então que muito rapidamente se ofereceu a Ambição para executar a tarefa.
Fazendo alarde de seu poder, disse:
- Já que Mau Caráter fracassou, irei eu. Desviarei a atenção do Amor com o desejo por riqueza e pelo poder. Isso ele nunca irá ignorar.
E começou, então, a Ambição o ataque contra a sua vítima. Efectivamente, o Amor caiu ferido. Mas, depois de lutar arduamente, curou-se: renunciou a todo o desejo exagerado de poder e triunfo.
urioso com o novo fracasso, o Ódio enviou os Ciúmes. Estes bufões perversos inventaram todo tipo de artimanhas e situações para confundir o Amor.
Machucaram-no com dúvidas e suspeitas infundadas. Porém, mesmo confuso, o Amor chorou e pensou que não queria morrer. Com Enfermidade e muitos outros. Todos fracassavam sempre.
O Ódio, convencido de que o Amor era invencível, disse isso aos demais:
- Nada mais podemos fazer. O Amor suportou tudo. Insistimos há muitos anos e não conseguimos.
De repente, de um cantinho do auditório, levantou-se um sentimento pouco conhecido e que se vestia todo de preto. Com um chapéu gigante, ele mantinha o rosto encoberto. O seu aspecto era fúnebre como o da morte.
- Eu matarei o Amor, disse com segurança.
Todos se perguntavam quem seria esse pretensioso que, sozinho, pretendia fazer o que nenhum deles havia conseguido.
O Ódio ordenou:
- Vá e faça!
Havia passado pouco tempo quando o Ódio voltou a convocar a todos para comunicar que finalmente o Amor havia morrido. Todos estavam felizes, mas também surpresos. E o sentimento do chapéu preto falou:
- Aqui vos entrego o Amor, totalmente morto e esquartejado.
E sem dizer mais palavra, encaminhou-se para a saída.
- Espera! - determinou o Ódio, dizendo:
- Você eliminou o Amor completamente, em pouco tempo, deixando-o desesperado e, por isso mesmo, ele não fez o menor esforço para viver! Quem é você afinal?
O sentimento, pela primeira vez, levantou seu horrível rosto e disse:

- Sou a Rotina...

O Cochicho de Deus



O jovem tinha perdido o emprego e estava meio perdido. Ficou sabendo de um velho senhor dito como muito sábio por suas palavras sempre conscientes. Então resolveu ir encontrar-se com o velho senhor.

Ao encontrá-lo, o jovem cerrou os punhos e disse em alta voz,

- Implorei à Deus para que dissesse algo para me ajudar. Diga-me, por que Deus não me responde?

O velho senhor sentou-se calmamente à sombra de uma árvore próxima e falou algo em resposta - algo tão silencioso que era inaudível. O rapaz se aproximou um pouco mais e perguntou, em voz normal,

- O que foi que o senhor disse?

O velho senhor repetiu, mas novamente num tom muito baixo, como um cochicho. Então o rapaz chegou ainda mais perto e se inclinou em direção ao senhor.

- Me desculpe, ele disse calmamente. Eu ainda não consegui escutar.

Com suas cabeças muito próximas, o velho e sábio senhor falou mais uma vez,

- Deus, às vezes, cochicha, então precisaremos estar bem perto dele para ouvi-lo.

Desta vez o rapaz escutou e entendeu.

Todos queremos a voz de Deus como um trovão pelo ar como resposta à nossos problemas. Mas a voz de Deus, na maioria das vezes, nos vem baixinha... um suave cochicho.

Se eu estiver próximo Dele o suficiente, eu escutarei, entenderei e encontrarei minha resposta. E melhor ainda, me acharei perto de Deus.

Tomara


Que a tristeza te convença
 Que a saudade não compensa
 E que a ausência não dá paz
 E o verdadeiro amor de quem se ama
 Tece a mesma antiga trama
 Que não se desfaz
E a coisa mais divina
 Que há no mundo

É viver cada segundo
Como nunca mais…
 Vinícius de Moraes

Ausência e presença



Ausência e presença
Existe gente que precisa
 da ausência para querer a presença.
 O ser humano não é absoluto.
 Ele titubeia, tem dúvidas e medos,
 mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.”
 Arnaldo Jabor

O falcão e a Coruja.


Certa vez, um homem que rezava, observou uma coruja que estava junto à janela.
Ela caiu e o distraiu da oração, mas ele não deu muito importância a ela.
Nos outros dias, ele observou que a coruja permanecia naquele lugar e parece que se estabelecera ali.
Começou a incomodar-se com aquela ave; ela ocupava mais tempo de sua atenção que a oração.
Como veio parar ali, se não comia e uma vez até chegou a mexer com ela para ver se realmente era uma coruja de verdade.
De tanto observar, notou que a ave era cega e isso encheu mais ainda sua cabeça de perguntas.
Até que um dia, notou que um falcão entrava na igreja com algo entre os bicos.
Eram algumas minhocas ou algum inseto e que servia de alimento para a coruja.
Ele maravilhou-se com o que viu e chegou a coçar os olhos para ver se enxergava direito: O falcão entrava na igreja para alimentar a coruja, da mesma forma como faria com um de seus filhotes.
Imediatamente o piedoso homem começou a louvar o Senhor e a se perguntar a razão de tamanho milagre. Jesus diz que Deus cuida até dos pássaros com o cuidado de um pai.
Sentiu enorme consolação ao pensar em um Deus amoroso, que coloca um falcão para cuidar de uma mísera coruja.
O que não faria Deus por ele?
Sentiu o coração vibrar ao perceber que Deus também cuidava dele com o mesmo carinho com que cuidava daquela ave.
No entanto sua consolação também lhe trouxe a moção interior de que Deus lhe revelava algo único.
Refletiu e decidiu vender tudo o que tinha e colocar-se aos cuidados de Deus.
Ponderou que era apegado demais aos seus bens e que Deus o chamava para viver uma vida de pobre, dependendo unicamente da providência divina, pois ele valeria mais que milhões de coruja.
Saiu de sua casa e colocou-se como mendigo na porta da mesma igreja que costumava frequentar.
No entanto começou a ter dificuldades.
As pessoas o tinham conhecido como rico comerciante e não entendiam porque ele estava ali.
Alguns achavam que tinha endoidecido; não lhe davam esmolas e ele começou a passar fome.
Desolado e entristecido, pensava que Deus o tinha abandonado.
Renunciara a tudo para viver da providência de Deus e Deus não aceitou sua renúncia.
Entrou na igreja e revelou sua desolação a um padre.
Ao que o padre lhe perguntou:
– Você tem certeza que foi Deus quem lhe pediu para viver como mendigo?
– Claro, a experiência com a coruja me mostrou que Deus sempre cuida de quem precisa, eu não tinha como duvidar! – Respondeu convicto.
O padre o olhou serenamente e com muita compaixão lhe perguntou:
– Você tem certeza que Deus o chamava para ser coruja? Não lhe estaria chamando para ser falcão?
Deus nos trata como à coruja, mas nos chamou para sermos como o falcão.
Se você decidir assumir seu papel como falcão, Deus lhe conduzirá exatamente onde há uma coruja precisando de alimento.